quarta-feira, 17 de julho de 2013


                                                   Educar no lar
A importância do contexto
A televisão e um meio de comunicação onde a maioria dos telespectadores são as famílias cabem a cada família selecionar a programação adequada pra que todos possam ter uma experiência enriquecedora. Tais medidas devem ser adotadas, pois a televisão marca a criança desde a sua infância. Os pais precisam ter uma formação adequada para tomar medidas adequadas no contexto familiar. Tais medidas devem ser tomadas, pois a televisão pode influencia em atitudes na vida adulta e também durante a realidade.
Uma atitude mais positiva frente ao meio
A telefobia não leva a nada. Os pais não devem adotar atitudes radicais diante da televisão. O ideal é valorizar o meio naquilo que ele oferece de positivo. Para a criança a TV é um espaço de liberdade, uma atividade que não está sujeita a nenhum tipo de controle, ela permite que a criança alimente a fantasia e a imaginação por meio da fabulação , além de liberar os seus conflitos e tensões internos por meio de identificação e da projeção. Assim, quando educamos os jovens com espirito critico , não devemos eliminar o fascínio que a TV produz.
Na maioria das vezes, a rejeição à televisão é justificada por critérios de rendimento escolar, no entanto não devemos estabelecer como causa a TV como única justificativa para baixo rendimento escolar ou menor rendimento na leitura.
Regulamentação de consumo
A criança não pode ser privada de assistir televisão, pois e uma atitude que a levaria a isolar se do meio social da qual levaria a sentir-se excluída. Não e proibir a questão em si e tomar atitude onde e necessário que se tenha uma conversa em família, determinando regras, horário e acordos pra fazer uso da televisão.
Segundo os psicólogos cada faixa etária teria o tempo certo de exposição diante da televisão, mas deve-se respeitar a quantidade e qualidade.
O risco da televisão baby-sistter
Existe uma tendência em usar a TV como babá de crianças, e os problemas gerados por isso não compensam as vantagens que possa proporcionar. O resultado que se obtém de crianças que assistem TV sozinhas, é que o meio as engole, ativa nelas uma atitude hipnótica e não-crítica. Quanto menores as crianças maior o risco de assistirem TV sozinhas, pois a criança aprende por meio de estímulos-resposta com o meio, e a TV não estimula, não interage, não gradua dificuldades, não pergunta e nem avalia. A TV não exige nenhuma resposta da criança. E dedicar muitas horas em uma atividade assim é negativo e empobrecedor.
Além disso, a criança cria um vinculo afetivo com a TV e com as realidades que ali se apresentam, e por vezes preferem à TV aos seus pais.
O valor do diálogo
E importante que a criança não  permaneça sozinha diante da televisão, pois durante a programação e importante que haja um dialogo frutífero com um adulto levando a ter uma reflexão ativa com experiências, objetivando tirar o foco da hipnose diante da tela.
Pesquisas confirmam que as interpretações que as crianças fazem a mensagem de televisão dependem de comentários dos pais. A liderança exercida pelos pais durante a programação da televisão oferece oportunidades para os filhos de forma direta e espontânea idéias de atitudes e valores.
Os comentários dos adultos diante da programação, leva acriança a ter uma capacidade de atenção e observação e interpretação da realidade. A televisão que muitas vezes e acusada de impedir um dialogo familiar pode oferecer oportunidades de dialogar e trocar idéias sobre a realidade diminuindo assim seus efeitos negativos.
A conexão com a realidade
A TV desempenha um papel benéfico ao apresentar ao indivíduo informações e experiências que não estariam disponíveis a ele. O lado prejudicial é o indivíduo anular experiências que possa ter pessoalmente e diretamente. Para que se possa obter esses benefícios os pais deveriam seguir esses critérios:
  • Dosar o consumo de TV e incentivar um contato direto com a realidade.
  • Aproveitar experiências e conhecimentos aos quais o indivíduo nunca poderia ter acesso diretamente (países distantes, informações especializadas, etc.).
  • Despertar o interesse das pessoas por realidades às quais ela não tem acesso direto.
  • Questionar a realidade a partir da TV.
  • Questionar a TV a partir da realidade.
O importante é criar o hábito de confrontar a TV com a realidade.
A busca de alternativas
Pedagogos e psicólogos afirmam que o jogo e fundamental no amadurecimento infantil, e importante que a criança vive em investigação e experimentação de estímulos e respostas buscando a realidade através da interação, a criança não pode deixar de viver tais experiência,  pois e prejudicial que a criança elabore uma concepção de mundo através da televisão.
As crianças e os jovens que tem interessem em pinturas, saída em grupos, esporte, jogo musica não tem tendência de ser um tele viciados. O vazio afetivo e espiritual que  leva as famílias a axecer o fascínio viciante da televisão. 
O exemplo dos pais
Aqui é importante destacar que: “ Os filhos não obedecem, imitam” , portanto o comportamento dos pais perante a TV e a leitura é fundamental para os filhos. Não adianta os pais não quererem filhos viciados em TV se não saem de frente à ela, não adianta quererem que os filhos leiam se em casa eles não têm esse exemplo.
A posição central que a TV ocupa em uma casa, leva a criança a pensar que a TV deve ocupar um lugar central em sua vida.
Também não é aconselhável utilizar a TV como prêmio ou castigo, pois isso é uma forma de valorizá-la e tornar o estudo e a leitura uma carga ou castigo.

Esse texto é antigo, portanto devemos aplicá-lo nas mídias mais modernas que temos hoje, como a internet.

















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